29/06/2017

TEMER EM MS: MARUN E CRISTINA NO CORDÃO DOS "PUXAS"


MICHEL TEMER (PMDB), presidente da República, vai precisar do voto de 8 (oito) deputados federais de Mato Grosso do Sul para arquivar a denúncia de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa. O eleitor sul-mato-grossense que já defenestrou DILMA, deverá agora ficar atento aos deputados federais Carlos MARUN (PMDB), Luiz Henrique MANDETTA (DEM), Geraldo RESENDE e Elizeu DIONÍZIO, do PSDB, VANDER Loubet (PT), ZECA do PT, DAGOBERTO Nogueira Filho (PDT) e TEREZA CRISTINA (PSB). Destes 8 (oito) deputados, só 3 (três), por enquanto, escapam das denuncias de corrupção junto ao STF: Dionízio, Tereza e Dagoberto (absolvido no ano passado). O resto está com a corda no pescoço, enrolado pelas denúncias e até tem motivos para absolver TEMER.
Pela Constituição Federal, devido as acusações que sofreu, TEMER só será julgado pelo Supremo Tribunal Federal se não conseguir o apoio de 172 votos dos parlamentares. Gozando do privilégio de ser o primeiro presidente na história formalmente denunciado por corrupção, TEMER aposta em cargos e cambalachos para conseguir estes votos e se safar da denúncia.
Claro que os PETISTAS votarão contra TEMER, apesar de estarem mergulhados até o talo nos escândalos denunciados pela OPERAÇÃO LAVA JATO e sendo alvo de investigações: VANDER pelo suposto recebimento de 1 (um) milhão de reais em propina de esquema montado com o ex-presidente Fernando Collor (PTB) na BR Distribuidora., e também por receber 50 mil reais da Odebrecht; ZECA por cobrar 400 mil reais da empreiteira para a campanha do ex-amigo Delcídio do Amaral em 2006. É citado ainda na delação da JBS por ter recebido 3 milhões de reais em 2010 e implantado o esquema de cobrança de propina em troca da concessão de benefícios fiscais.
Do outro lado, MANDETTA (DEM) tem contra si no STF o escândalo do GISA - milionário projeto de informatização do sistema de saúde - convênio no qual, quando foi secretário municipal de Saúde de Campo Grande, ele foi alvo de duas ações de improbidade por superfaturamento e desvio de recursos totalizando 16,3 milhões de reais cada uma. RESENDE (PSDB) tem contra si no STF a OPERAÇÃO URUGANO, oriunda de gravação feita pelo jornalista Eleandro Passaia contendo conversa de seu assessor revelando esquema de propina paga por obras executadas decorrentes de emendas de sua autoria. MARUN (PMDB) escapou da Operação Lava Jato, mas é réu por suposto pagamento indevido de 16,6 milhões de reais à DigithoBrasil (atual Digix) quando ainda era presidente da Agehab e alvo de inquérito no Supremo por intervenções no Facebook, visando prejudicar adversários.