O vereador ELIZEU
DIONÍZIO (PSL), relator da CPI DO CALOTE, reclamou indignado
que, enquanto faltam alimentos nos Centros de Educação Infantil (Ceinfs) de
Campo Grande, o prefeito ALCIDES BERNAL (PP) fechou contrato de R$ 1.470,00
para empresa fornecer diariamente ao seu gabinete 10 frutas variadas: “Salta
aos olhos os Ceinfs estar sem frutas e verduras e o prefeito fazer contrato para
receber 10 frutas variadas por dia”. O “revoltado” edil, não soube especificar
se o valor gasto com as frutas é quinzenal, mensal ou anual. Além das 10 frutas
descascadas e cortadas, o kit do Papa Frutas entrega barra de cereal, biscoito
de aveia e leite condensado. Com toda certeza, o vereador deve estar puto da vida,
fulo de raiva, porque, por pressão popular, na semana passada perdeu o seu
modesto “CAFÉ DE MARAJÁ”. Com salário de R$ 15.031,00, ELIZEU
DIONIZIO não precisava gastar nenhum centavo para detonar um café padrão FIFA que tinha em
seu cardápio os seguintes alimentos: Água de coco, iogurte, granola, frutas,
salgados, suco, salada de frutas, bolo caseiro com cobertura, café expresso,
capuccino, refrigerante, pão recheado, pão de centeio, queijo, tortas doces e
salgadas e cuca. Café que o vereador engulia com prazer e custava
mensalmente aos cofres da Câmara de Vereadores de Campo Grande R$ 9.600,00/mês.
O prefeito está extrapolando? Pode ser que sim. Cabe ao povo cobrar a conta, mas
DIONIZIO não pode dar uma de moralista pois degustava um café quase tão caro
quanto. Ou não?