Você sabia? No ano de 2000, a procura pelo paradeiro do
então ex-comandante do Exército do Paraguai, general LINO OVIEDO
(recentemente falecido em desastre de helicóptero), acusado de participar do
atentado que matara o vice-presidente LUIS MARIA ARGAÑA, em março de 1999,
trouxe dois funcionários do governo paraguaio até a cidade de SÃO JOSÉ DO RIO
PRETO, no interior de São Paulo. Apesar de as
autoridades brasileiras não encontrarem pistas do militar na região, LUIS
MANOEL SOLÁ RÁDICE, genro do vice-presidente morto, e o general da reserva JUAN
ANTONIO POZZO MORENO investigaram a cidade em busca de dados motivados pelos boatos
segundo os quais OVIEDO teria passado por RIO PRETO com a finalidade de comprar
armas para equipar um exército particular formado por 2.500 homens. À época, o
jornal paraguaio ABC COLOR, informou que a família de ARGAÑA oferecia US$ 100
mil dólares de recompensa por informações sobre OVIEDO. Se ele fosse encontrado
vivo, a recompensa seria de US$ 1 milhão, ou de US$ 3 milhões caso fosse
entregue morto. Na ocasião o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o pedido
de localização, busca e prisão com fins de extradição do ex-comandante do
Exército, atendendo à solicitação paraguaia. O pedido fora feito na semana
seguinte da tentativa de golpe no PARAGUAI. Segundo o então presidente
paraguaio LUIS GONZÁLEZ MACCHI, o general OVIEDO estaria envolvido em movimento
golpista e em decorrência de tal tentativa, o PARAGUAI determinara estado de
segurança, fechando fronteiras e efetuando várias prisões.