14/02/2013

UM BOATO SOBRE LINO OVIEDO...


Você sabia? No ano de 2000, a procura pelo paradeiro do então ex-comandante do Exército do Paraguai, general LINO OVIEDO (recentemente falecido em desastre de helicóptero), acusado de participar do atentado que matara o vice-presidente LUIS MARIA ARGAÑA, em março de 1999, trouxe dois funcionários do governo paraguaio até a cidade de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, no interior de São Paulo. Apesar de as autoridades brasileiras não encontrarem pistas do militar na região, LUIS MANOEL SOLÁ RÁDICE, genro do vice-presidente morto, e o general da reserva JUAN ANTONIO POZZO MORENO investigaram a cidade em busca de dados motivados pelos boatos segundo os quais OVIEDO teria passado por RIO PRETO com a finalidade de comprar armas para equipar um exército particular formado por 2.500 homens. À época, o jornal paraguaio ABC COLOR, informou que a família de ARGAÑA oferecia US$ 100 mil dólares de recompensa por informações sobre OVIEDO. Se ele fosse encontrado vivo, a recompensa seria de US$ 1 milhão, ou de US$ 3 milhões caso fosse entregue morto. Na ocasião o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o pedido de localização, busca e prisão com fins de extradição do ex-comandante do Exército, atendendo à solicitação paraguaia. O pedido fora feito na semana seguinte da tentativa de golpe no PARAGUAI. Segundo o então presidente paraguaio LUIS GONZÁLEZ MACCHI, o general OVIEDO estaria envolvido em movimento golpista e em decorrência de tal tentativa, o PARAGUAI determinara estado de segurança, fechando fronteiras e efetuando várias prisões.