Mato Grosso do Sul está brincando de fazer futebol profissional. Eu e
mais um grupo de desportistas de Campo Grande interessados em analisar e
avaliar o futebol local para futuros enprendimentos, estamos decepcionados com
tudo o que está acontecendo. Ressalta aos olhos, claramente, que antes da
divisão do estado até os 10 primeiros anos do advento do profissionalismo em
MS, o futebol era viável e podia ser administrado com intenções financeiras. Dizem
que a Lei Pelé e o aparecimento dos empresários acabou por inviabilizar o
futebol naqueles centros de times menos conhecido no Brasil. Tudo balela. O
futebol. ao menos por estas bandas do Pantanal, está literalmente desaparecendo
por conta dos “cartolas” amadores e oportunistas que, após Operário e Comercial
terem aparecido com destaque em campeonatos brasileiros, Taças de Ouro e de
Prata, quiseram tirar vantagem destes clubes com fins até eleitoreiros e...deu
no que deu. Vejam quantos políticos “mal-ajambrados” foram presidentes e
diretores de da dupla COMERÁRIO e da própria Federação. É uma lista extensa de “curiosos”
que, além de detonarem as poucas coisas boas (patrimônio, jogadores,
torcedores) que nossos clubes tinham, ainda deixaram dívidas imensas trabalhistas,
previdenciárias e comerciais. Secretários de governo, advogados, membros de
partidos políticos, militares, gente oportunista e amadora, tomaram a direção
do futebol de MS, deixaram-no falir e “deram no pé”. Entendam como vamos indo. Ontem no Morenão
(45.00 lugares), COMERCIAL e MARACAJU empataram em 1 X 1 perante um público
total (ridículo) de 293 torcedores (eu diria, de parentes e amigos dos
jogadores!) com renda total de 2.000 reais. E basta. Vou parar por aqui. As
conclusões tirem vocês, mas antes devo advertir que a eleição para a
presidência da FFMS será realizada em 2014 e já apareceram os primeiros “candidatos”.
Nem preciso dizer que são os “mesmos de sempre”. Ou MS dá um jeito de eliminar
esse “povinho” de nosso´futebol, ou ele irá sumindo, sumindo...sumiu!