CUIABÁ, capital de Mato Grosso, MT, recebeu no final de novembro a visita de uma delegação da CHINA que confirmou o interesse dos chineses pela construção da ferrovia RONDONÓPOLIS-CUIABÁ-SANTARÉM. Tal fato reafirma a viabilidade do eixo da BR-163 e velho projeto da FERRONORTE como futuro corredor continental multimodal de transporte, passando pelo centro do continente, ligando os portos amazônicos e platinos e chegando aos do Atlântico. Trata-se da ferrovia mais viável do mundo. É um caminho de ida e volta. Além de levar aos portos exportadores a imensa produção mato-grossense, a ferrovia deixaria no mercado interno parte significativa dessa produção que fica no Brasil. Serviria ainda de opção para escoamento da produção da Zona Franca de Manaus e até como rota alternativa para os produtos chineses penetrarem no continente. Se realidade, a ferrovia abasteceria cidades mato-grossenses com mercadorias e insumos que hoje chegam pelas precárias rodovias atuais, onerosas, politicamente incorretas, mal planejadas, campeãs de acidentes rodoviários, além de não contar com suporte de outros modais. Enfim, a ferrovia já está praticamente em RONDONÓPOLIS, perto de CUIABÁ e a 760 Km de SINOP pelo traçado da FERRONORTE, e nesse trecho serviria ROSÁRIO, NOBRES, NOVA MUTUM, LUCAS E SORRISO, todas esbanjando progresso e aguardando ansiosas a chegada dos trilhos para aumentar a competitividade produtiva e a segurança dos transportes.