As manifestações grevistas dos servidores federais, na maioria dos estados, já extrapolaram o ridículo. A maior demonstração disso acabou acontecendo durante o protesto de policiais rodoviários federais, quando um ato inconsequente causou polêmica no governo e deixou pasma a população. Após terem sido proibidos pela Justiça de realizarem operações-padrão, os servidores fixaram cartazes em postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciando “passagem livre para tráfico de drogas e armas”. Inconformado com tal desatino, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, mandou abrir sindicância para investigar e apontar os autores das faixas: claramente ofensivas à lei, assinando uma determinação para que se abrisse sindicância para apurar quem eram os responsáveis. Conhecidos os autores do agravo, seriam punidos devidamente conforme as determinações legais. Segundo o ministro, o governo federal não toleraria as ilegalidades por parte dos grevistas. O ministro afirmou que orientou os dirigentes da Polícia Federal e da PRF para que fosse aberto processo disciplinar contra os servidores que desobedecerem a lei durante a paralisação das categorias. As paralisações no funcionalismo público federal também teriam convencido Dilma Rousseff a acelerar no Congresso a votação do projeto de lei que regulamenta o direito de greve da categoria. Embora 90 % dos servidores já tenham concordado em voltar ao trabalho, a ocasião é mesmo bem oportuna e propícia para que o governo federal começe a botar ordem no galinheiro...
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