Segundo opina o “Diário de Cuiabá”, com a aprovação do registro de criação do PSD pelo TSE - Tribunal Superior Eleitoral, o cenário político de MT - Mato Grosso, passará por uma mudança. O novo PSD estará entre as maiores legendas do Estado em termos de cargos representativos e ainda vai esvaziar outras siglas. No Estado a criação da nova legenda foi capitaneada pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP). Pela força política que tem, ele conseguiu arregimentar 2 deputados federais, Eliene Lima e Homero Pereira, 2 suplentes de deputados federais mas que estão em exercício, Néri Geller e Roberto Dorner, 4 deputados estaduais, 46 prefeitos e cerca de 350 vereadores, além do vice-governador do Estado, Chico Daltro. Agora, não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil, a nova sigla terá que fazer uma maratona de atos de filiação. As lideranças políticas que ingressarão no partido terão poucos dias para fazer a filiação no PSD caso queiram participar das eleições municipais do ano quem vem. Conforme o TSE, para ser candidato na eleição de 2012 é preciso estar filiado a um partido político até o dia 7 de outubro, um ano antes da eleição. Pela legislação eleitoral, para um novo partido ser criado é preciso que pelo menos 0,5% do eleitorado do país assine o manifesto de apoio ao partido, o que significava para o PSD 491 mil eleitores. O partido apresentou 538.263 assinaturas, divididas em listas autenticadas por cartórios eleitorais e outras consolidadas por Tribunais Regionais Eleitorais. No TSE, a criação do partido foi aprovada por maioria dos 7 ministros. A criação desta nova legenda abre brecha para mudança de legenda sem a punição por infidelidade partidária, que vigora desde 2005 e não permite a mudança de partido sem uma justa causa.