Estudantes da UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados – acamparam em frente à uma figueira centenária no centro de Dourados (MS) e com medo de que houvesse alguma movimentação no sentido de derrubar a árvore durante a noite, os acadêmicos dormiram sob a árvore. Pela manhã uma viatura da polícia militar chegou ao local e os policiais pediram aos manifestantes que descessem da árvore para negociar sobre a continuação do corte. Os estudantes juntamente com moradores questionam a autorização para o corte, dada pelo IMAM em troca de 2 computadores e 1 GPS. Depois disso, a “Figueira” da avenida Weimar Torres, ganhou pelo menos mais 15 dias de sobrevida, devido à reunião realizada na sede do IMAM - Instituto municipal do Meio Ambiente com a participação do promotor Paulo Zeni (Vara do Meio Ambiente), do advogado Hermes Maciel (representando o grupo que planeja construir na área), da Secretária de Meio Ambiente do Município, e de resentantes dos manifestantes que decidiram abraçar a causa da preservação da espécie. Hermes Maciel propôs o prazo limite de dez dias para que sejam efetuados os levantamentos visando diagnosticar o valor histórico da espécie. A “Figueira”, uma espécie de “Ficus elástica roxb” (falsa seringueira ou figueira branca) deveria ser derrubada até sexta-feira (30). Depois da reunião, os manifestantes que lutam pela preservação da árvore se comprometeram a retirar as faixas e cartazes, desobstruindo a área particular para que a empresa pudesse retomar os serviços realizando por enquanto apenas uma “poda corretiva”, (foto) visando restaurar o equilíbrio da “Figueira” no local. Ainda bem.