Depois de dias de revisões e debate interno, a FDA - agência sanitária dos Estados Unidos decretou que os implantes de mama são seguros para a saúde das mulheres que os usam. Contudo também advertiu que podem desencadear efeitos adversos como a ruptura, a dor, as infeccões ou a assimetría. A agência sanitária FDA reuniu seus especialistas como parte do compromisso que assumiu de fazer uma revisão cada 5 anos. Isto acontece desde 2006 quando autorizou o uso dos implantes com géis e silicone. “É importante que a FDA tenha ratificado a segurança dos implantes mamários”, afirmou Jorge Pedro, especialista universitário em cirurgia plástica: “Durante 14 anos, os implantes com solução salina estiveram proibidos nesse país. Por isso, é compreensível que sejam agora mais restritos e que revisem a situação dos implantes cada 5 anos”. Em 1962, foi feito o primeiro implante mamário, e nos anos 80 apareceu a preocupação com a possibilidade de que o uso dos implantes estivesse associado ao câncer de mama e outras enfermidades. Os implantes foram melhorando com o tempo. Hoje se usam próteses com 3 capas de silicone e um gel coesivo. Isto faz com que se rompida a cobertura, o conteúdo não se espalhe. Antes, haviam menos capas e o gel era líquido; se o implante se rompia, o gel se espalhava pelo corpo provocando graves complicações. O comitê de revisão da FDA considerou que as usuárias de implantes não necessitam de fazer uma ressonância magnética, como antes se fazia na América. Enfim, antes e depois de um implante existem várias questões a serem debatidas. De princípio, cada mulher deve considerar que será um elemento estranho em seu organismo o qual deverá ser avaliado pelo menos uma vez ao ano. Geralmente, a maioria não tem problemas, desde adolescentes até adultas avançadas. Cada ano a paciente deve submeter-se a um exame clínico sendo indicada uma ecografía mamária. Em alguns casos, será necessário uma mamografia. Simples assim…