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O COF - Conselho de Orientação e Fiscalização - do PALMEIRAS quer
que o presidente do clube, MAURICIO
GALIOTTE, modifique o acordo em vigor com a CREFISA para contratar jogadores. Em
parecer para seu dirigente, o COF pede mudanças – entre elas, que a
patrocinadora não coloque mais dinheiro em reforços e também um plano de metas
para negociar quem chegou ao time bancado pela empresa. O documento de 8
páginas foi enviado em 26 de março ao presidente do Palmeiras e assinado pelo
presidente do órgão, CARLOS DELLA MONICA. O relatório foi encomendado pelo COF
a um grupo de 5 conselheiros.
Entre as principais sugestões
está a de não recorrer mais à CREFISA para contratar jogadores, além do pedido
para que o departamento de futebol crie um plano de metas pare vender quem foi
trazido com a verba da empresa – 9 jogadores do elenco atual. O motivo dos
questionamentos é uma recente alteração contratual cobrada pela Receita
Federal. Os reforços da CREFISA deixaram de ser categorizados como compras
de propriedades de marketing dos atletas e passaram a ser tratados como
empréstimos. A alteração foi firmada com aditivos contratuais em dezembro
de 2017/janeiro 2018 para evitar novos problemas para a Crefisa.
No ano passado a CREFISA foi multada em 30 milhões de reais pela Receita
Federal, que considerou irregular o formato anterior para
trazer reforços. O relatório do COF sugere a GALIOTTE que reavalie o novo
acordo por implicar ao clube devolver dinheiro à empresa uma quantia chamada de
“vultuosa”. Antes a CREFISA assumia o prejuízo caso o jogador contratado fosse
revendido por um valor abaixo. Agora o PALMEIRAS terá até 2 anos depois da
saída do atleta para devolver a diferença, com correção de valor pela CDI, de
0,5% ao mês.
Segundo GALIOTTE, o PALMEIRAS
terá de pagara para a CREFISA cerca de
120.000.000 de reais nos próximos anos como devolução nos investimentos em
reforços. [Fonte: Veja]
Enfim, rapadura é doce... mas não
é mole !!!