Com este calor senegalês que torra Campo Grande – 40 graus - na capital deste Estado do Pantanal, todo mundo sonha em achar um lugar refrigerado para descansar seu suado corpo. Tomar um banho então seria unir o útil ao agradável...
Diga-me, você já
parou para pensar em como as coisas costumavam ser em 1502, logo depois que
Cabral descobriu o Brasil ?
O banho era anual. A
maioria dos casais se casava em junho porque grande parte da população tomava seu
banho anual em maio; em junho, ainda cheiravam bem...
Quando chegava o
dia do casamento, como já começavam a cheirar mal, as noivas carregavam um
buquê de flores para esconder o odor corporal. É foi assim que nasceu o costume
(de hoje em dia) das jovens nubentes portarem um buquê no dia do casamento...
Mas você sabe como
eram os banheiros? Não passavam de uma grande banheira cheia de água quente. O dono
da casa tinha o privilégio de tomar banho com a água ainda limpa. Depois vinham
as crianças do sexo masculino, depois as mulheres. Por último, vinham os bebês...
É claro que, aquela
altura, a água estava tão suja que nela dava para se esconder alguém. Daí o
ditado: "Não jogue o bebê fora com a água do banho!" O chão era de terra
batida. Só os ricos tinham algo além daquela suja e fétida poeira. Isso acabou
criando o adágio: "pobre sujo"...
Nos idos do século
XV era costume os populares conservarem, na cozinha, uma grande chaleira estrategicamente
colocada sobre o fogão à lenha. Todos os dias, se acendia o fogo e se adicionava
pertences à panela, principalmente legumes, já que quase não existiam açougues,
muito menos carne...
Pior, naqueles
dias, cerveja e/ou uísque eram servidos em copos de chumbo. A combinação de
álcool com metal às vezes mantinha os bebuns em estado de letargia plena por muitas
horas. Às vezes um incauto vizinho, ignorando tal situação, pensando que
estavam mortos, os preparava para o enterro. Os “falecidos fakes” ficavam na
mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava esperando, em vão, para ver
se acordavam...
E foi assim que
nasceu o costume de se realizar um velório...
Meninos... Eu vi
!!!
***Jair Buchara***
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