A morte direta e
voluntária de um ser humano inocente é sempre e gravemente imoral. Importante
lembrar o que nos disse João Paulo II: “Nada e ninguém pode autorizar que se dê
a morte a um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança
ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante” (Evangelium Vitae, nº 57). E disse mais, “dentre
todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado
apresenta características que o tornam particularmente grave e (…), juntamente
com o infanticídio, ‘crime abominável’” (Evangelium Vitae, nº 58)...
Jesus
assumiu a condição humana para trazer vida a todos. A Igreja sempre se
posiciona em defesa da inviolabilidade da vida humana, mesmo ainda não nascida.
Por isso, a proteção da vida humana inocente e indefesa deveria interessar a
todos, acima de concepções religiosas ou ideológicas; é questão de humanidade,
não apenas de religião; a vida deve ser acolhida como dom e compromisso. Há uma
enorme diferença ética, moral e
espiritual entre a morte natural e a morte provocada, aplicando-se aqui, o
mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13)...
Toda
vida é importante e, só por isso, não se justifica o aborto. Cabe aos cristãos
lutarem e afirmarem a vida. O aborto é um problema profundamente humano. Assim
sendo, exige ser enfrentado e resolvido à luz da razão e por todos. A vida é
sagrada. Deve ser respeitada até o final...
Enfim, ninguém pode
adiantar o final da vida. A vida é o que temos de mais precioso...
Meninos... eu vi !!!