29/09/2023

E POR FALAR EM ABORTO...

A morte direta e voluntária de um ser humano inocente é sempre e gravemente imoral. Importante lembrar o que nos disse João Paulo II: “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho, doente incurável ou agonizante” (Evangelium Vitae, nº 57). E disse mais, “dentre todos os crimes que o homem pode realizar contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente grave e (…), juntamente com o infanticídio, ‘crime abominável’” (Evangelium Vitae, nº 58)...

Jesus assumiu a condição humana para trazer vida a todos. A Igreja sempre se posiciona em defesa da inviolabilidade da vida humana, mesmo ainda não nascida. Por isso, a proteção da vida humana inocente e indefesa deveria interessar a todos, acima de concepções religiosas ou ideológicas; é questão de humanidade, não apenas de religião; a vida deve ser acolhida como dom e compromisso. Há uma enorme diferença ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada, aplicando-se aqui, o mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13)...

Toda vida é importante e, só por isso, não se justifica o aborto. Cabe aos cristãos lutarem e afirmarem a vida. O aborto é um problema profundamente humano. Assim sendo, exige ser enfrentado e resolvido à luz da razão e por todos. A vida é sagrada. Deve ser respeitada até o final...

Enfim, ninguém pode adiantar o final da vida. A vida é o que temos de mais precioso...

Meninos... eu vi !!!