Os colunistas do
jornal Correio-do-Estado – Ester Figueiredo/”Diálogo”; Carlos Voges/coluna – e também
o jornalista Alex Fraga/”BlogDoAlex” – estão devendo, no mínimo, um formal
pedido de desculpas aos servidores de MS (efetivos/concursados) que trabalham na
Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul – FCMS.
Acontece que nos dois
últimos eventos promovidos por este Estado do Pantanal em Corumbá/”Festival América-do-Sul”
e Bonito/”Festival de Inverno”, tais colunas comentaram maliciosamente, entre
outras coisas, que estranhavam o grande número (bem como o comportamento) dos
servidores da “Fundação de Cultura” espalhados ociosamente pelas ruas daquelas
duas cidades. Cobravam desde o excesso de lotação nos hotéis, a ociosidade daquele
pessoal, até mesmo o “oba-oba” que propiciavam abordando os artistas
convidados, inundado as redes sociais com “selfies” sacadas em horário
comercial em bares e locais turísticos.
O fato é que os
servidores do quadro efetivo da FCMS que estiveram dizendo presente nos dois festivais
citados, tiveram suas presenças exigidas por suas gerências e compareceram
obrigatoriamente, durante o horário comercial e até extrapolando os mesmos,
cumprindo exigências legais...
Bastaria aos ilustres
colunistas terem pedidos a seus estagiários para que cobrassem, às épocas, junto aos
organizadores dos eventos e seus cerimoniais, o acesso às relações dos
servidores disponibilizados, dos artistas contratados e dos artistas “convidados”,
tomando conhecimento de quais pessoas estavam efetivamente trabalhando e quais estavam
por ali simplesmente fazendo turismo ecológico ou de contemplação...
Os conceituados
colunistas teriam ainda que levar em consideração que o prédio todo do Memorial
da Cultura, na capital, abriga em seus 6 (seis) andares, além da FCMS (no 4º),
a SECC - Secretaria do Estado de Cultura e Cidadania e suas 3 (três)
subsidiadas/subsidiárias. Abriga também a UBE/MS e um museu da UFMS. Quase todo
o pessoal suportado por aquele prédio esteve circulando pelos meandros dos
eventos até como convidado. Faz-se questão de lembrar que, no Memorial, a
grande maioria (comissionada/nomeada) é filiada ao PPS ou membro de seus diretórios
locais. Em conjunto extrapola, proporcionalmente, o número de efetivos. Talvez
aí resida a resposta para a indagação da causa do número excessivo de
credenciais generosamente distribuídas e aleatoriamente exibidas nos hotéis e ruas
de Corumbá e Bonito...
Enfim, senhores
redatores, o papel aceita tudo. Contudo seria benéfico, em nome do bom
jornalismo, que quando da realização dos futuros eventos culturais, a mídia
saiba onde buscar subsídios para separar o joio do trigo e não misturar no
mesmo saco farinhas de rendimentos diferentes...
Tomara ainda que o futuro
governador eleito ao tomar conhecimento dessas eventuais distorções tenha o discernimento
necessário para providenciar junto aos novos comandantes da SECC/FCMS as
respectivas correções...
Os servidores da
Fundação de Cultura de MS, com certeza, já estão torcendo para que isso
aconteça...