O mineiro AÉCIO NEVES (senador/PSDB-MG)
precisava de 41 votos a seu favor para garantir sua continuidade no Senado,
derrubando a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o afastou do cargo
em setembro. Teve-os de sobra. Por 44 votos, três deles de senadores de Mato
Grosso do Sul, o esperto tucano poderá retornar ao Congresso. Para infelicidade
geral da Nação, tanto WALDEMIR MOKA, quanto SIMONE TEBET – ambos do PMDB/MS, e
mais o ‘profexô’ PEDRO CHAVES DO SANTOS
(biônico/PSC-MS) votaram NÃO na admissão do afastamento do maleiro mineiro AÉCIO
NEVES, reduzindo a pó – desculpem
o trocadilho maldoso – o desejo da maioria dos brasileiros. Outros 26 senadores
votaram SIM, somando 70 votos. Não houve abstenções, mas dez faltas, a maioria
delas propositais.
SIMONE TEBET e WALDEMIR MOKA votaram
conforme a orientação de TEMER e do PMDB, enquanto PEDRO CHAVES, na condição de
líder do PSC, mostrou-se um trapalhão ao contrariar sua própria orientação (como
líder) que era a de votar SIM pelo afastamento do senador mineiro. Achou-se tão
esperto que acabou tropeçando na própria sabedoria. Infelizmente a impressão
que se tem é de que, entra ano, sai ano, e os políticos de MS não evoluem.
Continuam apegados naquela velha política do “perguntemos ao chefe”, se
orientam pelas cangas que trazem nos pescoços e só pensam no eterno “venha a
nós”.
Como os jovens pantaneiros não avançam
e estão se lixando quando o assunto é política... a renovação dos quadros do partidos
de Mato Grosso do Sul é uma utopia. Não aparece uma ideia nova enquanto as
antigas continuam prevalecendo. Nossos parlamentos são dominados por gagás.
Também por aqui, neste arcaico Estado do Pantanal ouvir um parlamentar
sul-mato-grossense falando é como voltar aos pés dos antigos palanques de
madeira da rua 14 e ouvir velhas ‘raposas’ como Ponce de Arruda, Filinto Miller,
Wilson Fadul e Pedro Pedrossian discursando...
Em outras palavras... é triste sim...estamos
falidos e mal pagos !!!