22/10/2017

MATO GROSSO DO SUL: "NON DUCO... DUCOR" ???


O mineiro AÉCIO NEVES (senador/PSDB-MG) precisava de 41 votos a seu favor para garantir sua continuidade no Senado, derrubando a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que o afastou do cargo em setembro. Teve-os de sobra. Por 44 votos, três deles de senadores de Mato Grosso do Sul, o esperto tucano poderá retornar ao Congresso. Para infelicidade geral da Nação, tanto WALDEMIR MOKA, quanto SIMONE TEBET – ambos do PMDB/MS, e mais o ‘profexô’  PEDRO CHAVES DO SANTOS (biônico/PSC-MS) votaram NÃO na admissão do afastamento do maleiro mineiro AÉCIO NEVES, reduzindo a pó – desculpem o trocadilho maldoso – o desejo da maioria dos brasileiros. Outros 26 senadores votaram SIM, somando 70 votos. Não houve abstenções, mas dez faltas, a maioria delas propositais.
SIMONE TEBET e WALDEMIR MOKA votaram conforme a orientação de TEMER e do PMDB, enquanto PEDRO CHAVES, na condição de líder do PSC, mostrou-se um trapalhão ao contrariar sua própria orientação (como líder) que era a de votar SIM pelo afastamento do senador mineiro. Achou-se tão esperto que acabou tropeçando na própria sabedoria. Infelizmente a impressão que se tem é de que, entra ano, sai ano, e os políticos de MS não evoluem. Continuam apegados naquela velha política do “perguntemos ao chefe”, se orientam pelas cangas que trazem nos pescoços e só pensam no eterno “venha a nós”.
Como os jovens pantaneiros não avançam e estão se lixando quando o assunto é política... a renovação dos quadros do partidos de Mato Grosso do Sul é uma utopia. Não aparece uma ideia nova enquanto as antigas continuam prevalecendo. Nossos parlamentos são dominados por gagás. Também por aqui, neste arcaico Estado do Pantanal ouvir um parlamentar sul-mato-grossense falando é como voltar aos pés dos antigos palanques de madeira da rua 14 e ouvir velhas ‘raposas’ como Ponce de Arruda, Filinto Miller, Wilson Fadul e Pedro Pedrossian discursando...

Em outras palavras... é triste sim...estamos falidos  e mal pagos !!!