31/03/2013

MULHERES CORREM ATRÁS DA BARRIGA NEGATIVA...


A nova onda de “BARRIGA NEGATIVA” - formada por um abdome tão magro que deixa os ossos do quadril mais evidentes - provocou reações na INTERNET e o assunto chegou às academias na forma de uma pergunta muito freqüente: “Qualquer um pode obter esse resultado com um programa de treinos e alimentação controlada?”. A resposta é não! Nem todas as mulheres possuem a constituição física e o histórico adequado para um abdome extremamente magro. E, ainda que tenham, é preciso alertá-las que a chamada BARRIGA NEGATIVA talvez não seja exatamente saudável, já que implica em perda de massa magra. Por que nem todas podem conseguir esse efeito? É que algumas mulheres apresentam maior predisposição ao acúmulo de gordura no abdome, inclusive com aumento da adiposidade visceral. Vários estudos apontam que parte dessa predisposição vem da infância. Crianças mais magras tendem a apresentar menor percentual de gordura na fase adulta e vice-versa. Um estudo recente demonstrou que há de fato relação inversa entre a condição física e a quantidade de gordura abdominal e visceral. Ou seja: quanto melhor a forma física de um indivíduo, menor é o acúmulo de gordura na regiã
o. Os percentuais de redução de gordura abdominal entre homens e mulheres submetidos a um programa de atividade física, variaram de 3% a 7%. Um número bom, mas insuficiente para a tal barriga negativa. Também, não existem garantias de que séries de treinos possam proporcionar o tal efeito. Os treinos são muito eficientes para criar os chamados “tanquinhos”, aqueles gominhos que se formam em abdomes esculpidos com musculação e alimentação balanceada. O tanquinho é resultado de ganho de massa muscular e redução da gordura corporal. Já a barriga negativa depende em grande medida da constituição física longilínea da pessoa e de um histórico de infância magra.