A “LANDSCRONA”, maior torcida organizada do ZENIT, time mais popular da RÚSSIA, é contra à presença de jogadores negros no clube: “Nós não somos racistas, mas vemos a ausência de jogadores negros no ZENIT como uma importante tradição. Isso permitiria ao ZENIT manter uma de suas principais raízes, que é a identidade nacional do clube, um dos símbolos de São Petesburgo”, diz trecho de um manifesto escrito na página oficial da torcida. A organizada diz, no entanto, aceitar jogadores estrangeiros. Mas faz restrições ao escolher regiões que tenham jogadores com etnia próxima à dos russos. Não querem atletas oriundos de países negros: “Nós só queremos jogadores de outras nações fraternas, como eslavos, Ucrânia e Belarus, bem como dos países bálticos e da Escandinávia. Nós temos a mesma mentalidade e de fundo histórico e cultural como estas nações.” A torcida diz também ser contra a presença de jogadores gays no clube. Declaram ser opostos à “minorias sexuais”. De acordo com a imprensa local, vários jogadores negros recusaram proposta do clube nos últimos anos após sofrerem ameaças dos torcedores da organizada. A transação de Hulk, jogador brasileiro, do Porto para o time russo foi a mais cara de 2012 – estima-se valor próximo de R$ 144 milhões - despertou ciúmes na equipe russa e o seu capitão, Igor Denisov, criticou o dinheiro investido e o salário pago, dizendo que Hulk não tinha a categoria de "superestrela" do argentino MESSI ou do português RONALDO e que não merecia o salário pago pelo ZENIT. Se a moda pega e a FIFA não tomar providências, muita coisa ruim poderá, no futuro, acontecer em jogos envolvendo equipes de diferentes etnias. Quem viver, verá...