Foi melancólica a forma com a qual a maioria dos atuais vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande encerrou a última sessão do ano e se despediu da população – trocando as mãos pelos pés. Pareciam caídos de um caminhão de mudança. Completamente perdidos, mais para maridos traídos do que para parlamentares. Não sei se durante estes 4 anos que ficaram concedendo placas e títulos - no más, eles fizeram alguma coisa por todos nós que merecesse maior destaque. Acho que não. Se o fizeram, foi apenas cumprindo a obrigação para qual foram eleitos. Dizem adeus sem deixar saudades. Sinceridade? Este “clube-de-meia-dúzia” da nossa Câmara dos ‘Beicinhos’, principalmente, formatou um dos “piores” grupos de vereadores dos últimos 30 anos. Aliás, aqui pelas bandas do Pantanal, vivemos uma fase em que nossos parlamentos mais se assemelham a um auditório de rádio ou de TV, tantos são os “artistas de meia tijela” que abrem seus “baús-de-felicidades” coptando a população mais carente com óculos, dentaduras, cestas básicas e falsos abraços. Infelizmente, em Campo Grande, nem todos que fogem do padrão normal foram devidamente “defenestrados” pela população. Alguns continuarão exercendo essa nobre e lucrativa “profissão” de vereador, atuando como maçãs estragadas em um cesto com frutas velhas ainda boas e novas ainda sem defeitos. Boa sorte para Campo Grande. Boa sorte para nós. Tudo indica que a ‘banda podre’ que veio misturada aos vereadores recrutas, vai querer inovar e ‘comandar’ um governo parlamentar deixando para BERNAL uma melancólica e caricata função de “rainha mãe”. Enfim, se o mundo não acabar nesta próxima sexta-feira, quem viver verá...