No Rio de Janeiro uma novidade entre a bandidagem está preocupando a polícia carioca neste fim-de-ano. É o aparecimento no mercado de uma nova droga. Há divergência para nomeá-la. Alguns jornalistas a chamam de DESIRÉE, outros de ZIRRÊ. Acho que vai acabar sendo conhecida mesmo como DESIRÉ, nome dque nos faz recordar da bela camponesa, grande paixão de Napoleão Bonaparte com quem deveria ter se casado, mas isso acabou não acontecendo. O nome, aliás, é bem sugestivo para uma droga, pois significa “desejada”. Enfim, é um novo tipo de droga que está sendo distribuída em algumas regiões do Rio, embalada em sacolés. Também é reconhecida pelos nomes de “CRACONHA” ou “CRIPTONITA”. Na realidade não passa de uma inovação que mistura CRACK com MACONHA, multiplicando o potencial de danos causados pelo efeito destas duas porcarias. Os usuários correndo atrás do novo tipo de “viagem” provocado por DESIRÉE, primeiro queimam e aspiram o crack, depois fumam a maconha. Esse perigoso coquetel além de ser enganosamente prazeiroso, prolonga o efeito dos entorpecentes no organismo e com o tempo pode ter conseqüências nefastas. Enfim, apesar dos pesares, a bandidagem carioca prova que tem muita imaginação e que continua sempre evoluindo...