19/11/2012

BRUNO: CULPADO OU INOCENTE?

[ODia]
A grande pergunta sobre o caso do julgamento do goleiro BRUNO do Flamengo que começa hoje é: Ele pode ser condenado pela morte de ELIZA SAMUDIO mesmo sem o corpo ter sido encontrado? E se ela estiver viva? Enfim, julgamentos de casos de HOMICÍDIO SEM CADÁVER não são tão freqüentes. Vejam exemplos e as diferentes sentenças. 01) – ABSOLVIÇÃO: Em 1961 no Rio de Janeiro, a milionária DANA DE TEFFÉ foi dada como morta, após desaparecer em uma viagem com o advogado LEOPOLDO HEITOR. Ele alegou que ela fora sequestrada após um assalto e a suspeita pelo desaparecimento recaiu sobre Heitor. Mesmo sem que o corpo de Dana fosse encontrado, Leopoldo foi condenado pelo Tribunal do Júri. No entanto, esta condenação foi anulada e, num segundo julgamento, ele foi absolvido. Causa da absolvição? A falta do corpo da possível vítima. 02) - CONDENAÇÃO – Em 1998, em Brasília, um exame de DNA condenou, o ex-policial civil, JOSÉ PEDRO DA SILVA, pela morte de sua namorada adolescente, MICHELE BARBOSA (16 anos). Apesar de o corpo nunca ter sido encontrado, exames de DNA do sangue e dos fios de cabelo da vítima, encontrados no carro de José, foram suficientes para que os jurados se convencessem do assassinato. José foi condenado a cumprir 15 anos em regime fechado, por ocultação de cadáver. 03) – CONDENAÇÃO DE INOCENTES: Em Araguari, MG, na década de 30,  o caso dos “IRMÃOS NAVES”, terminou como um exemplo de grave erro judiciário. Apesar de serem absolvidos 2 vezes pelo Tribunal do Júri, eles foram condenados pelo Tribunal recursal a 25 anos e 6 meses de reclusão pelo desaparecimento de BENEDITO PEREIRA CAETANO, mas 15 anos após a sentença, a vítima reapareceu, mas um dos irmãos tinha morrido na prisão. O que acontecerá no julgamento de hoje? Façam suas apostas...