“PRATA DA CASA”, 1982 – Este vinil gravado (ao vivo) no Teatro Glauce Rocha, em maio de 1982, foi um marco e elevou o nome de uma geração. Na época, fora a família Espindola, no cenário musical do novo Estado, só os sertanejos eram 'reconhecidos' pelo público local. Tetê era a cantora mais “famosa”. Almir Sater recém lançava seu primeiro disco, mas já era desconhecido nacionalmente. FICHA TÉCNICA => 01) - QUYQUYHO: (Geraldo Espíndola). Geraldo Espíndola contrabaixo/voz. 02) - CORAÇÃO VENTANIA: (Carlos Colman). Grupo Therra. 03) - CORAÇÃO SOLITÁRIO: (Celito Espíndola). Celito Espíndola: violão/voz. 04) - PÁSSARO BRANCO: (Chico Lacerda/Vandir Nunes Barreto). Grupo Acaba. 05) – VIOLEIROS: (José Boaventura/Rubens Aquino de Oliveira). Coral Sesc/Pró-música. 06) - VIDA CIGANA: (Geraldo Espíndola). Tetê Espíndola. 07) - CARNE SÊCA: (Eduardo Oliveira/Cláudio Frates). Cláudio Prates, voz/baixo; João Fígar: vocal/percussão. 08) – SOLIDÃO: (João Fígar). João Fígar: voz/violão. 09) – DESCUIDADO: (Paulo Gê). Junia Marize: voz; Paulo Gê: violão/voz. 10) – HORIZONTES: (Guilherme Rondon/Iso Fischer/Paulo Simões). Guilherme Rondon: voz/violão; Iso Fischer: piano/voz; Sandra Menezes: voz; Rômulo Monteiro: voz. 11) - SONHOS GUARANIS: (Paulo Simões/Almir Sater). Paulo Simões: voz/violão. 12) - TREM DO PANTANAL : (Paulo Simões/Geraldo Roca). Almir Sater: voz. Capa: Jorge Luiz Mendonça de Almeida. Edição: Estúdio Gravodisc. Prensagem: Wea Discos Ltda. O show da gravação contou ainda com inúmeros artistas locais que despontavam. Os entendidos comentam que o disco (propriamente dito) era ruim de som com mixagem e canais comprometidos. O público, com o tempo, acabou se encarregando de definir as músicas que valiam a pena serem ouvidas. Os intérpretes juram que todas fizeram sucesso igualmente. Contudo, o valor histórico deste vinil foi marcante. Gravou no cenário cultural do novo estado a sua primeira geração de jovens e promissores “talentos”. Alguns deles entraram definitivamente para a história musical de MS. Outros, até hoje, se garantem capengando na “cola” dos companheiros e não passam de meros figurantes/coadjuvantes do cenário atual, mais pela teimosia, parceria, amizade, e corporativismo do que pela qualidade do trabalho que executam. Muitos ficaram pelo caminho e caíram no ostracismo. Consagração, sucesso e dinheiro? Só para meia dúzia dos intérpretes e das músicas contempladas pelo disco, se tanto. Quem quiser discordar, que fique à vontade...
Um comentário:
acabo de ouvir o disco, que não está em quase lugar nenhum na internet: nesse blog e no mercado livre. dos artistas, conhecia mesmo apenas os irmãos espíndola, tetê e almir. mas vejo encontrei entre as canções algumas pérolas que batem fundo nesses tempos bovinos em que o pantanal arde em chamas...
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