A cada dia, telefones celulares ganham as mais diversas novidades. Mas o que você acharia se soubesse que eles, em breve, poderão viabilizar sensações, do tipo, simular um aperto de mão e até mesmo um beijo no rosto? Um designer da Universidade de Artes de Berlim, FABIEN HEMMERT, apresentou como seria este novo aparelho, durante a feira “TedX-Berlim” no ano passado. Este projeto de telefones ‘emocionais’ teria como recurso principal a transmissão de manifestações de afeto. Para tanto, utilizaria acessórios (sensores de força e uma faixa) que ao envolver a mão que o segura, daria a sensação de um cumprimento, caso o usuário recebesse um cumprimento manual, originário de um apertão dado em outro telefone por um amigo. Se este tipo de simulação já seria considerada avançada, imagine que o carro-chefe do produto seria um (incrível) simulador de beijo. Seu funcionamento seria semelhante ao do aperto de mão virtual, fazendo uso de um sensor de umidade no telefone (indicando quão molhado você gostaria que fose o beijo), e uma esponja úmedecida (responsável pelo beijo molhado própriamente dito). O celular levaria essa experiência desde os beijos ‘selinho’ até aos mais molhados. O protótipo também é capaz de medir o volume de ar respirado pelo usuário e levar esta sensação até a pessoa que estiver do outro lado da linha, demonstrando ‘fisicamente’ quanto o ‘beijoqueiro (a) está ofegante. A premissa mercadológica de FABIEN HEMMERT para seu projeto é de que há duas formas de se comunicar com telefones: a que envolve troca de informações puras sem muito envolvimento emocional, e a relacionada a manter contato com quem gostamos. Seu projeto seria uma forma de minimizar o volume de possíveis carências causadas pela separação (distância). HEMMERT afirma: “Me perguntam se queremos isto; e a pergunta que cabe deve ser feita a nós: desejamos esse tipo de proximidade, agora possível via telefone?”. Cada um que dê a sua resposta...