O CORREIO DO ESTADO divulgou a
relação dos 21 policiais presos na última quarta-feira (16/05), em todo Mato
Grosso do Sul, durante a OPERAÇÃO OIKETIKUS, do GAECO, com apoio da
Corregedoria da PM. Segundo este diário campo-grandense, os detidos estavam ‘se
promovendo’ dentro da Polícia Militar, sendo que alguns até subiam de patente
com status de "ato de bravura". São 8 sargentos, 5 cabos, 4 soldados,
2 tenentes-coroneis, 1 subtenente e 1 major. A organização atuava no
contrabando tanto de cigarros como de outros produtos, como pneus. A milícia
não só cobrava propina dos contrabandistas para facilitar o trânsito em
rodovias estaduais e na distribuição em municípios, como também tentavam
dificultar a atuação de outras forças de segurança na investigação desse tipo
de crime, agindo nas rotas que tinham ligação com a Bolívia e o Paraguai.
Foram presos 2 tenentes-coronéis:
Admilson Cristaldo Barbosa - comandante do 11º BPM de Jardim - e Luciano
Espindola da Silva - comandante da 1ª Cia Independente da PM de Bonito. Oscar Leite Ribeiro – major comandante da 2ª
Cia de PM de Bela Vista - Angelucio Recaldi Peniagua – sargento comandante do
2º GPM de Guia Lopes da Laguna - Jhondnei Aguilera – sargento comandante do 1º GPM
de Boqueirão. Sargentos: Anderson Gonçalves de Souza, Claudomiro de Goez Souza,
Clayton de Azevedo, Everaldo Marques da Silva, Nazario da Silva e Ricardo
Campos de Figueiredo; os cabos Aparecido Cristiano Fialho, Ivan da Silva,
Nilson Procedônio Espindola, Roni Lima Rios e Valdson Gomes de Pinho; os
soldados Ivan Edemilson Cabanhe, Lisberto Sebastião de Lima, Marcelo de Souza
Lopes e Nestor Bogado Filho; o subtenente Elvio Barbosa Romeiro.
O "destaque" ficou por
conta do sargento Ricardo Campos de Figueiredo, que já atuou no Departamento de
Operações de Fronteira (DOF), foi promovido duas vezes por "ato de
bravura" e era segurança da governadoria. O governo do Estado
exonerou-o na sexta-feira das funções de motorista e segurança do governador
Reinaldo Azambuja (PSDB). RICARDO foi preso, pelo crime de obstrução de
Justiça, após destruir dois celulares quando policiais chegaram a sua casa para
cumprir mandados de busca e apreensão. Um habeas-corpus, se não me engano, já o
liberou da prisão...