Tal como
aconteceu aqui em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, também em
Cuiabá, capital de Mato Grosso, um dos seus mais tradicionais clubes de futebol
o OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE DE VARZEA GRANDE tão logo deu uma “bobeira” e caiu
para a segunda divisão, teve que enfrentar a concorrência de um genérico,
o OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE LTDA, O time de empresários tão logo foi fundado
tentou ocupar o lugar do verdadeiro, inclusive copiando hino, uniforme e até a
torcida. No entanto, conforme havia anunciado, tão logo o clube foi reativado,
o presidente do Clube Esportivo Operário de Várzea Grande, CÉSAR GAÚCHO,
acionou o Operário Ltda judicialmente para que o mesmo deixe de usar as cores,
o escudo e o hino do Tricolor original. E conseguiu a primeira vitória: a juíza
Anglizey Solivan de Oliveira concedeu ao Clube Esportivo Operário
Várzea-grandense uma liminar determinando que o OFC Ltda, tão logo notificado,
deixe de usar os ‘símbolos’ do OVG (“chicote”). Na ação o verdadeiro Operário
de VG diz que “o Operário Ltda vem usando, ‘indevidamente’, desde 2009 o hino,
as cores e o escudo, bem como a história de conquistas” do clube original.
Também argumenta que por estar jogando a Segunda Divisão do Campeonato
Mato-grossense o OFC Ltda vem causando transtornos ao Clube Esportivo Operário.
A liminar estipula uma multa diária de R$ 1.000,00 caso a decisão não seja
cumprida. SEBASTIÃO VIANA, presidente do Operário Ltda, foi informado da
liminar pela nossa reportagem. Disse que vai recorrer, mas se tiver que “mudar
tudo e jogar até de preto, vai jogar”.