BEATRIZ DOBASHI, Secretária de
Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, pediu demissão. De acordo com a nota
oficial da assessoria de comunicação do Governo do Estado, ela pediu
afastamento do cargo para permitir que todos os fatos referentes à Rede de
Combate ao Câncer e envolvendo seu nome sejam apurados. Novas gravações
telefônicas feitas pela Polícia Federal, divulgadas através do MidiamaxNews, mostram que a
secretária estadual de Saúde, Beatriz Figueiredo Dobashi, atuou nos bastidores
e junto ao Ministério da Saúde para beneficiar a “máfia do câncer” em Campo
Grande. A TV MORENA também divulgou trechos de conversas da secretária com o
diretor do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian, Ronaldo
Queiroz, e o ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Siufi. Conforme as
novas revelações, a secretária só não conseguiu beneficiar o grupo investigado
na Operação Sangue Frio, da Polícia Federal, porque um representante do
Instituto Nacional do Câncer (Inca) vetou a doação para o Hospital do Câncer.
Declarações anteriores de BEATRIZ DOBASHI à CPI da Saúde da Assembleia
Legislativa e à imprensa, negavam que teria vetado a vinda de aceleradores para
a radioterapia em Mato Grosso do Sul. Conforme as gravações, Beatriz Dobashi
trama com o diretor-presidente do HR a desistência do HU e da Santa Casa, que
encaminharam cartas desistindo dos equipamentos. No entanto, o Ministério não
aceitou, em hipótese alguma, a doação dos aceleradores para o HC. Em conversa
com o diretor afastado do Hospital do Câncer após as denúncias feitas pela PF,
Beatriz pede para ADALBERTO SIUFI procurar ‘um amigo’ no ministério para obter
a doação dos equipamentos.